quarta-feira, 17 de outubro de 2012

DENÚNCIA CONTRA PEDÁGIO EM SANTA CATARINA

    MANIFESTAÇÃO MARCADA POR DENÚNCIAS

 Denúncias de pagamentos ao Presidente da FETRANCESC, Pedro Lopes - pelo Grupo OHL - para que ele participe de lobby contra a construção da alça de contorno da BR-101, marcaram a manifestação de várias entidades da região da Grande Florianópolis representadas pelo Presidente da AEMFLO, empresário Tito Schmitt, em mobilização contra a demora no início das obras da alça de contorno da BR-101.
Aos jornalistas que deram cobertura à manifestação, Tito Schmitt reafirmou o que havia dito em entrevista que concedeu à RIC (TV Record), dizendo que há muito tempo a Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina toma atitudes contrárias aos interesses de Santa Catarina, fazendo, junto ao Governo Federal, lobby em favor da empresa Autopista Litoral Sul, do Grupo OHL.
Essa, segundo o presidente da AEMFLO, pode ter sido a causa da prorrogação do início das obras pela ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres, do governo federal) além da tentativa da concessionária em reduzir a alça de 47 quilômetros para apenas 27 quilômetros.
Por outro lado, Pedro Lopes, também em entrevista à RIC (TV Record), perguntado sobre a acusação de que estaria recebendo dinheiro do Grupo OHL para fazer lobby favorecendo a Autopista Litoral Sul, disse que a denuncia é uma irresponsabilidade do presidente da AEMFLO e que irá processá-lo por isso.
Na opinião de Tito Schmitt, para a empresa Autopista Litoral Sul tanto a prorrogação de 4 anos que conseguiu para o início das obras, como a redução em 20 quilômetros, resultariam em elevada vantagem, considerando que, com o pedágio que a concessionária cobra, já deve ter arrecadado recursos suficientes para as obras que tenta evitar.
A alça de contorno entre Biguaçu e Palhoça, destinada a desviar grande parte do intenso tráfego que atualmente causa constantes congestionamentos nessa parte da BR-101, continua indefinida.