O líder da mobilização dos caminhoneiros desdenhou da decisão da Justiça dizendo que nem sua associação e nem ele tem nada de bens a penhorar e por isso vai continuar incitando a paralisação dos caminhoneiros que sairão das pistas mas continuarão parados nos acostamentos.
Até o momento, o resultado da paralisação foi:
- Multa de R$ 6 milhões para a associação que organizou a manifestação dos caminhoneiros
- acidente s com várias vítimas e a morte estúpida de um caminhoneiro por uma pedrada
- Elevados prejuízos para as transportadoras e para as indústrias qe se viram obrigadas a demitir trabalhadores.
- Risco de retrocesso na Lei do Descanso cuja única falha era apenas a falta de locais para descanso dos motoristas...
- Esse foi o lamentável saldo da paralisação dos caminhoneiros que durou três dias e que - segundo o líder do movimento - vai continuar fora das pistas, mas com os caminhoneiros parados por tempo indeterminado.
A 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro determinou a penhora dos bens do MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro) e do presidente do movimento, Nélio Botelho, em razão das sucessivas manifestações que interditaram rodovias federais desde segunda-feira (1º). Na decisão, a juíza Fabíola Utzig Haselof estipula uma multa de R$ 6.348.082,40 e ainda prevê o pagamento de R$ 100 mil por hora em caso de novos protestos.