03/12/2013 - Aumento de 4% na gasolina e de 8% no diesel, na refinaria.
A partir do reajuste de preço dos
combustíveis praticado pela Petrobras desde o último sábado, 30 de novembro,
o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da
NTC&Logística – DECOPE – realizou um estudo para prever o impacto direto
no custo operacional dos caminhões.
A análise levou em conta o aumento de 7% na bomba, pois, segundo Neuto
Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística, o reajuste de 8% é
válido apenas para o preço da refinaria e nem todo o aumento chegará às
bombas. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator
4x2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2
toneladas de carga.
“A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 2,05% (distâncias de 800
km), mas o número pode variar para mais ou para menos de acordo com a
distância percorrida pelo veículo”, explica Neuto. Para quilometragens longas
(2,4 mil km), o aumento pode chegar a 2,24%.
Ainda de acordo com o estudo, o custo do caminhão pesado poderá sofrer um
impacto de 0,73% quando o trajeto for de 50 km, 1,83% em um trajeto médio de
400 km e 2,30% quando o trajeto for muito longo. Deve-se levar em
consideração que estes valores foram baseados em carga lotação e, dependendo
da operação, a representatividade do combustível varia de 15% a 40%.
Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15
e 20% do custo de operação. Já em uma operação rodoviária, por exemplo,
do agronegócio, onde são utilizados veículos pesados que percorrem grandes
distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.
Fonte da informação: NTC&Logística |