02/03/2018
- Brasil atingiu prejuízo o com roubos
de cargas acima de R$ 1 bilhão por ano – e alcançou a marca de 2.165 ônibus
incendiados de forma criminosa entre 2004 e 2018.
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) externou ao novo
ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, as preocupações da entidade com a
grave situação de insegurança que assola o setor transportador do Brasil.
Em documento enviado ao governo federal nessa quarta-feira (28), a CNT apresentou dados da violência nos últimos anos e solicitou agendamento de audiência com o titular da nova pasta para sugerir ações destinadas à construção de políticas públicas que apontem para a solução do problema.
Em documento enviado ao governo federal nessa quarta-feira (28), a CNT apresentou dados da violência nos últimos anos e solicitou agendamento de audiência com o titular da nova pasta para sugerir ações destinadas à construção de políticas públicas que apontem para a solução do problema.
O país atingiu a alarmante marca de 2.165 ônibus
incendiados de forma criminosa entre os anos de 2004 e 2018, de acordo com
a NTU (Associação Nacional das Empresas dos Transportes Urbanos).
Além disso, foram registrados 24.563 roubos de cargas em
2016, segundo dados da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte
Rodoviário de Cargas e Logística). Isso representou prejuízo de R$
1,3 bilhão. A quantidade de ocorrências corresponde a um aumento de 27,5%
em relação a 2015. Rio de Janeiro e São Paulo somam 80,6% dos casos.
Os números também apontam para o crescimento dos casos de
roubos de cargas na navegação, cuja estimativa de prejuízo anual é de R$ 100
milhões apenas na região Amazônica, onde as ocorrências quadruplicaram entre
2015 e 2016. Os principais alvos das quadrilhas são combustíveis e produtos
eletroeletrônicos fabricados no Polo Industrial de Manaus.
FONTE DA INFORMAÇÃO: Agência CNT de Notícias
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