Por enquanto tudo não passa de boataria... no entanto, considerando que praticamente todas as manifestações ocorridas ultimamente tem sido movidas por iniciativa popular, muitas inclusive sem lideranças definidas, não se pode descartar a possibilidade de ocorrerem adesões para uma paralisação geral no dia 1º/07/2013 (segunda-feira).
Afinal, se por tantos anos toda a sociedade, indignada, ficou reclamando que "ninguém fazia nada", este é o momento de aplaudir aqueles que estão se mobilizando para a reconstrução do Brasil... Veja, abaixo, na íntegra, matéria publicada no Jornal Estadão:
BRASÍLIA - Os caminhoneiros vão aderir à onda de protestos para pressionar o
governo e o Congresso Nacional em busca de soluções para os problemas que
afetam a categoria. A convocação partiu do Movimento União Brasil Caminhoneiro,
que disse contar com "concordância unânime" do setor (caminhoneiros,
cooperativas, transportadoras e outras empresas de serviços) de apoio imediato
às manifestações populares.
A paralisação começa às 6 horas da manhã de segunda-feira (1º) e termina às 6
horas de quinta-feira (4). O movimento recomenda a todos caminhoneiros que não
programem viagens para o período de paralisação, a fim de reduzir o número de
veículos de carga nas rodovias e eliminar qualquer possibilidade de transtornos
aos demais usuários.
Entre as propostas do Movimento União Brasil Caminhoneiro estão subsídio ao
preço do óleo diesel e isenção do pagamento de pedágio pela categoria em todas
rodovias do País, "para baratear preços dos alimentos e produtos".
Eles pedem a criação de uma Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas,
vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais
Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas.
A categoria também pedirá nas ruas a votação e sanção imediata do projeto em
tramitação no Congresso Nacional que aprimora a Lei do Motorista. O movimento
também cobra soluções para questões como o cartão frete, exigência do Código
Identificador da Operação de Transporte (CIOT) e concorrência desleal exercida
por transportadores ilegais.
Fonte: Estadão